Wednesday, November 18, 2009

Stuffs that kill my inner child

People that stop at the escalators, I'm sorry, but there's no place for you in my world.

Tuesday, November 17, 2009

Caçadores

Não podia estar mais de acordo, este texto explica de forma evidente aquilo que é a caça.

Tuesday, May 12, 2009

Teorias: People as random walkers


Algo que me fascina no universo é a forma como padrões semelhantes emergem em domínios completamente diferentes. Um padrão interessante nas interacções sociais, é a forma como as pessoas com dificuldade de socialização tendem juntar-se a um canto. Parece-me que este padrão se rege pelas mesmas regras que as interacções moleculares, se pensarmos nas pessoas sociáveis como polares e as pouco sociáveis como apolares. Moleculas apolares formam agregados quando misturadas com moleculas polares (o efeito hidrofóbico dos óleos é um bom exemplo). Isto ocorre não porque as moleculas apolares se atraem, mas sim devido à entropia gerada pela interacção entre as polares.

Wednesday, April 22, 2009

A amizade


As pessoas tem diferentes formas de encarar os seus defeitos,
há as que não os reconhecem,
há as que os reconhecem mas não tentam mudar,
há as que realmente tentam mudar.

Penso que o caso mais geral é o segundo, e é também desta forma que a maioria das pessoas encara o mundo: há muita coisa errada nele, mas nem vale a pena tentar muda-lo.

O conformismo tornou-se regra geral nesta sociedade que vive cada vez mais depressa e as pessoas simplesmente não estão para se chatear. Inevitavelmente esta postura atinge também as amizades. Alguém que pensa assim, pode ser um amigo?

Amigo é alguém a quem eu aceito com os seus defeitos, mas a quem critico para que os possa superar e evoluir como pessoa, ainda que criticar exija esforço, e arrisque a que o outro se chateie connosco. Mas a amizade é mesmo assim. Critico os meus amigos e espero que façam o mesmo por mim. Questiono-me se realmente tenho amigos. Exijo demais?

Wednesday, February 18, 2009

Ansiedade


Anseio aquilo,
sem saber o que aquilo é.

Constante tormento,
não viver o momento.
Anseio aquilo,
sem saber o que aquilo é...


(Tentativa fraquinha mas sincera de exprimir uma veia poética.)

Saturday, February 7, 2009

I made a joke :P

Como ensinar as crianças pelo método do magalhães...

Teorema de Magalhães: a soma dos quadrados dos catetos é igual ao resultado no ecrã.

Monday, January 26, 2009

Selecção Natural


Uma sensação de desespero me atinge ao ver estes números: worldometers.com . Segundo Darwin o crescimento populacional de uma espécie é limitado pelos recursos que esta consome. Sem tal restrição dá-se um crescimento exponencial. Como se consta pelos contadores, passa-se connosco este segundo caso.

A teoria de populações é interessante e pode ser aplicada aos mais diversos tipos de populações. Felizmente o Ricardo poupou-me o trabalho de fazer o paralelo entre a população humana e uma população celular.

Richard's World: O homem e a célula

Resumidamente, as células replicam-se (mitose) de forma controlada e auto-destroem-se (apoptose) quando já não são necessárias ou não podem cumprir a sua função, de forma a não comprometer o resto do organismo. Quando o "altruísmo" celular não funciona, dá-se o crescimento descontrolado celular, também conhecido por cancro.

A conclusão, lamentavelmente, é óbvia.

Friday, January 23, 2009

O gordo


Visto já ter sido um em tempos, sinto-me capaz de caracterizar esta curiosa personagem.

O gordo é confiante, bem disposto e aceita bem piadas sobre gordos.
O gordo gosta de encontrar vantagens em ser gordo:
"Estou mais protegido do frio."
"Tenho mais resistencia ao álcool."
"Se cada pessoa recebesse o seu peso em ouro..."
O gordo trata-se bem.
O gordo usa o elevador (e não compreende porque há quem use as escadas, se assim custa menos, que tótós).

Sunday, January 18, 2009

O Tuga e a máquina de jornais

O tuga tá mal na vida. Vai mal de finanças, os putos portam-se mal na escola e a prestação do carro novo corta-lhe com metade do ordenado... raisparta o governo que não faz descer os impostos. Ao menos a cunhada lá arranjou maneira de o passar à frente na fila de espera para ser operado ao braço, vá lá, nem tudo são desgraças.

Pois é, o tuga gasta mais do que pode porque tem direito a viver tão bem como o vizinho, quando pode lá arranja maneira de aldrabar o sistema porque a vida tá difícil, e a culpa é obviamente do governo. Não interessa qual, qualquer um serve para atirar culpas, ainda que tenha votado nele.

A mensagem é simples, as pessoas são irresponsáveis, não são capazes de se assumir como causadoras do que vai de mal na sociedade e no mundo em geral, têm sempre de por a culpa em alguém. Sim, porque na mente das pessoas, alguém tem que resolver os problemas que vão acontecendo, não sou eu, é alguém.

Apesar de simples a mensagem parece não ser fácil de passar, mas vi recentemente numa crónica de jornal um exemplo que reflecte na perfeição o que há de errado na sociedade portuguesa. Isto meus amigos é uma máquina de venda de jornais usada desde à muito em alguns países:


O seu funcionamento é simples: coloca-se uma moeda, a caixa abre-se, retira-se um e um só jornal, e fecha-se a caixa.

Óbvio que um engenho tão simples que tem por base de funcionamento o bom senso de quem a usa, nunca poderia funcionar em portugal. O tuga não seria capaz de abrir a caixa e retirar apenas um jornal. O tuga é mais "esperto" do que o tótó que inventou a máquina, e vai levar uns quantos jornais só porque pode. Aproveita para oferecer aos amigos, fazer favores é um investimento lucrativo a médio e longo prazo! Além disso aproveita para exibir com orgulho a sua "inteligência" ao "vencer" a máquina e será admirado pelos seus semelhantes. Tempos mais tarde aquele jornal acaba por falir... raisparta o governo, isto é tudo problema da crise!

O meio

Este blog começa a meio.

Porquê? Porque não gosto de blogs. Aparentemente o seu número cresce exponencialmente, faz-me lembrar os telemóveis e a explosão demográfica. Toda gente quer fazer filhos, ter um telemóvel novo no natal, mostrar ambos ao vizinho. Tal como o telemóvel, por necessidade começa este blog, o bloco de notas para me recordar das coisinhas que vou lembrando. Talvez daqui a um ano um Eu do futuro o venha a ler com fins humorísticos, quiçá. (Sim, quiçá, porque fica sempre bem usar umas palavras caras.)